Ao longo de 40 anos, Dragon Ball ressuscitou muitos, mas alguns personagens nunca receberam uma segunda chance na vida, e continuam “mortos”.
Nos quadrinhos, a ressurreição é uma regra não escrita, e o mesmo vale para mangás shonen como Dragon Ball. As icônicas Esferas do Dragão oferecem uma mecânica narrativa para reviver personagens queridos. Apesar das regras flexíveis, ao longo dos 40 anos da série, quase todos foram ressuscitados. No entanto, alguns personagens, por razões narrativas ou esquecimento, permanecem ausentes, desafiando a tendência milagrosa.
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Vovô Gohan
Um legado de gentileza e guerreirismo
Apesar de o avô Gohan falecer antes do início de Dragon Ball, seu legado como um homem gentil e guerreiro perdura por meio de Goku, seu filho adotivo. Gohan instilou em Goku valores de bondade e compaixão, impedindo-o de seguir o caminho de conquista planetária destinado aos Saiyans. Durante os eventos de Dragon Ball, Goku acredita erroneamente que seu avô foi morto por um monstro, pensando que sua alma persiste na Dragon Ball de quatro estrelas.
Em um emotivo reencontro durante a saga Fortuneteller Baba, Goku tem a oportunidade de trazer Gohan de volta à vida, mas o avô recusa, satisfeito com sua existência após a morte, tranquilo ao saber que Goku está bem sem ele. Na sequência de Dragon Ball Z, Goku descobre que sua transformação involuntária em Oozaru causou a morte de Gohan, reabrindo antigas feridas. No entanto, respeitando os desejos de seu avô expressos na saga Baba, Goku deixa o mestre das artes marciais em paz na vida após a morte.
Raditz
O destino ignorado por aliados e vilões
Raditz, o irmão sanguíneo de Goku, é um dos personagens mortos que nunca voltaram em Dragon Ball. Ele personifica o destino sombrio que Goku evitou. Sua morte é uma virada significativa, destacando as complexidades nas relações saiyajin. A recusa de Vegeta em ressuscitá-lo revela seu orgulho, enquanto Goku, focado em superar desafios, não pondera muito sobre a possibilidade. Raditz permanece esquecido, sublinhando as nuances nas relações e hierarquias saiyajin, enquanto seu destino sombrio serve como lembrete das escolhas cruciais feitas pelo protagonista.
Android 16
O coração inesperado da Saga Cell
Android 16, uma criação mecânica, desempenha um papel inesperado ao catalisar a vitória de Gohan sobre Cell. Sua morte levanta questões intrigantes sobre a possibilidade de reconstrução. A ambiguidade em torno do destino de 16 permite que teorias floresçam e debates fervilhem entre os fãs. A série, às vezes, opta por manter destinos secundários inconclusivos, adicionando um toque de mistério ao universo de Dragon Ball. A complexidade e incerteza em torno de 16 geram especulações fascinantes sobre seu destino após a saga Cell.
Rei Kai
O mentor esquecido por Goku
Em Dragon Ball, há alguns personagens que foram cruciais e continuem mortos. Rei Kai, mentor vital para Goku, encontra seu fim durante os Cell Games por escolha do protagonista. A relação cômica entre os dois destaca a tendência de Goku em esquecer os desejos de seu mentor de ser revivido. Dragon Ball Super perpetua essa piada, refletindo sobre as relações mentor-discípulo em meio a batalhas épicas. O humor utilizado ressalta a natureza peculiar de Goku, que, mesmo com todo seu poder, prioriza suas metas pessoais, muitas vezes relegando os pedidos sinceros de seu mentor ao esquecimento.
Bardock
Um passado esquecido emergindo na atualidade
Entre os personagens mortos de Dragon Ball que não retornaram, Bardock, o pai de Goku, é um destaque. Ele surge inicialmente no mangá Dragon Ball em um confronto crucial com Freeza. Sua morte é rapidamente esquecida, até Dragon Ball Super explorar seu legado. Durante o arco Granolah, Goku recebe o rastreador de Bardock, resgatando memórias e revelando a conexão perdida entre pai e filho. Com Bardock ressurgindo na narrativa, as possibilidades de sua ressurreição se tornam intrigantes. A popularidade crescente do personagem ao longo dos anos sugere que, com as Dragon Balls, poderíamos ver Bardock retornando ao universo de Dragon Ball, proporcionando uma reconciliação póstuma entre pai e filho.
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